É preciso separar a água e o esgoto

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As equipes técnicas do BNDES estudaram oito anos e chegaram à proposição que criamos na Prefeitura do Rio na AP5, em 2012, na qual a iniciativa privada fica com o esgoto e investimentos e a parte comercial e distribuição da água com as concessionárias.

Fico imensamente satisfeito por um modelo de gestão que criamos em 2012, durante a gestão do prefeito Eduardo Paes, quando eu estava à frente da Secretaria da Casa Civil, ter se mostrado a melhor forma de captar investimentos para saneamento, preservando os contratos existentes, e ter sido escolhida por técnicos do BNDES e copiada por vários estados.

Infelizmente, a falta de  saneamento básico é um problema gravíssimo no nosso país. Temos mais de 100 milhões de pessoas sem acesso à coleta e ao tratamento de esgoto, e 35 milhões sem acesso à água tratada. Doenças decorrentes da falta de saneamento no SUS custaram aos cofres públicos R$1 bilhão nos últimos cinco anos.

No ano passado, demos um passo importante quando aprovamos o novo marco do saneamento básico na Câmara. O texto prevê a exploração do serviço por meio de concessão à iniciativa privada e, entre outras coisas, estabelece como meta fornecer coleta de esgoto à 90% da população. Agora, o texto está no Senado. A previsão é que seja aprovado até março.

 Confira a conclusão do BNDES e leia a matéria na íntegra aqui.

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