Mudanças na Economia


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A saída do Mansueto, o guardião do Tesouro Nacional, é uma enorme perda para todos. Para o governo, que perde um nome com muita credibilidade no mercado, com boa relação política no Congresso e no Judiciário; e para o país, porque é uma pessoa que sempre teve compromisso com as reformas, com o ajuste fiscal e, principalmente, que sempre dialogou muito com todas as frentes.
É imprescindível que o próximo secretário continue esse diálogo para que essa transição seja feita da melhor forma.
O Tesouro é o cofre do dinheiro de todos os brasileiros e é preciso que seja bem administrado e bem utilizado para diminuir as desigualdades, ajudar as pessoas mais vulneráveis e para o país voltar a crescer.

Nesta entrevista ao Brazil Journal, o Mansueto citou a importância de se manter o diálogo, a coordenação política e o debate sobre ajuste fiscal e citou o PLP101/2020, de minha autoria, no cenário pós-pandemia.

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O PLP101/2020 é o Plano Mansueto original, que o governo encaminhou para a Câmara, acrescidas todas as alterações que foram coordenadas por mim como relator, ouvindo secretários de Fazenda e a equipe do próprio Tesouro Nacional. O PLP101 tem as alterações do Regime de Recuperação Fiscal, que vai permitir que outros estados como Minas Gerais e Rio Grande do Sul entrem no RRF; propõe que o Rio possa respirar por mais um tempo até que sejam feitos ajustes; ajuda estados que têm dificuldades de ter aval da União para conseguirem empréstimos; e também amplia o espaço para endividamento para os estados que fizeram o dever de casa e têm as contas em dia.
Ou seja, é um plano muito mais amplo do que o Plano Mansueto original, que contempla um ajuste estrutural dos estados, que já era necessário antes da pandemia, mas será ainda mais necessário no pós-pandemia, porque as contas vão estar muito mais debilitadas. É bom lembrar que antes da pandemia, dos 27 estados, 14 já estavam vivendo atrasos de salários de servidores públicos e 7 já tinham decretado calamidade financeira. Daí a importância de se discutir a situação fiscal e financeira dos estados.

 Clique aqui e leia a entrevista na íntegra

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