Pacote de maldades do Governo Crivella

O pacote de maldades do Governo Crivella contra os servidores parece não ter fim. Sob a alegação da crise financeira e de uma suposta herança maldita da administração passada, o bispo já reduziu ou cortou ao menos 12 benefícios dos servidores, só vai pagar a primeira parcela do 13º salário em novembro – o que acontecia regularmente no meio do ano – e sequer se pronunciou sobre o reajuste anual previsto em lei e sobre o plano de metas, que deveria ter sido pago em maio ou junho. Mas vale lembrar, que a despeito de todo o dinheiro que vem sendo ‘economizado’, o atual prefeito não tem medido esforços quando o assunto é publicidade. No último dia 4 de outubro ele abriu crédito de R$15 milhões para cobrir gastos com publicidade. 

Já a desculpa de que os gastos com pessoal estão próximos do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (que só pode comprometer 54% da receita municipal com gastos com pessoal) não se aplica à lei do reajuste anual, que continua sendo uma obrigação do prefeito.

Para completar o sofrimento dos servidores municipais, os cortes nos benefícios vêm atingindo indiscriminadamente várias áreas como Saúde, Assistência Social, Guarda Municipal e o próprio Previ-Rio com a redução e até mesmo suspensão de auxílios como: material escolar; bolsa de estudo; a creche do Previ-Rio, gratificação por mérito dentro programa Lixo Zero, horas-extras por domingo ou feriado para Guardas Municipais, Garis e adicional noturno para área de saúde.

E ainda tem a redução dos cargos comissionados, que ao contrário do que ele anunciou, não reduziu cargos políticos a fim de enxugar a máquina, na prática ele apenas redistribuiu as matrículas entre as secretarias conforme revelamos no último dia 11 de setembro.

Ah, e para não deixar cair no esquecimento…

A tradicional galeria Condor no Largo do Machado vai receber o primeiro cinema da Universal. O templo no local já foi proibido até pelo STF e agora eles saíram com esta nova ‘proposta’. Será que é isto mesmo, apenas um cinema? Ver pra crer.

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