Rio: de 2 ª melhor para 2 ª pior em situação fiscal entre as capitais

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Um estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) a partir dos resultados fiscais oficiais de 2018 apontou que o Rio caiu do primeiro lugar entre os municípios com a melhor situação fiscal do estado para a 60ª posição. Entre as capitais, o Rio caiu da 2ª posição em 2013 para a 26ª posição em 2018, o penúltimo lugar.
Segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal, a cidade piora ainda mais em relação ao ranking nacional dos municípios. Há cinco anos, quando a Firjan elaborou o primeiro estudo, durante a gestão do prefeito Eduardo Paes, o Rio alcançava o 32º lugar. No mais recente estudo, o Rio figura na 2.979ª posição entre as 5.337 prefeituras analisadas no IFGF.

 COMPARE AS DIFERENÇAS ENTRE A GESTÃO EDUARDO PAES X MARCELO CRIVELLA

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 Esse índice da Firjan é construído para medir a saúde financeira dos municípios a partir de dados declarados pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional e é formado por quatro indicadores: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e investimentos. Destes, o Rio só conseguiu grau de eficiência no quesito autonomia que indica que a cidade arrecada o suficiente para pagar as despesas administrativas.

O pior foi a liquidez. Pela segunda vez seguida o Rio obteve nota zero para liquidez. Ou seja, mais uma vez o prefeito Marcelo Crivella fechou o ano sem dinheiro em caixa suficiente para cobrir os restos a pagar (gastos contraídos no ano cujo pagamento é postergado para o ano seguinte). Com a liquidez comprometida, o corte nos investimentos é inevitável.

O levantamento só corrobora com o que os cariocas estão vendo e sentindo na pele: a ineficiência do governo Crivella na gestão orçamentária, o planejamento pífio que provocou a deterioração dos investimentos públicos e a falta de liquidez para arcar com as obrigações financeiras.

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