Dia triste

Estou triste hoje. O jornalismo perde uma referência. A política perde um observador inigualável deste difícil, incrível e único universo. Talvez, o maior conhecedor da alma política do jornalismo Brasileiro. Um verdadeiro antropólogo da classe. Perde o texto inteligente, o humor sutil. Moreno, até quando criticava, ninguém conseguia ficar com raiva dele. Impossível. Principalmente, os muitos políticos que ele fazia questão de receber em sua casa, de todos partidos, de todas as correntes de pensamento. Era um glutão adorável. Um ferino amável. Gostava de gente, e gente inteligente! Adorava juntar em volta da mesa mundos diferentes. Em especial, arte e poder, essa era de suas artes na política. A outra era conversar, ouvir, capturar o espírito, a alma, as idiossincrasias, os limites das pessoas. Quantas vezes tive a honra de dividir cozidos, comidas feitas pela sua inseparável Carlúcia. Moreno, você fará falta, muita falta. Fique com Deus!

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