Uma nova era no futebol se aproxima
O UOL Esportes publicou uma matéria bem esclarecedora sobre o clube-empresa, as propostas e principais questões do projeto.
A reportagem do Diego Salgado e da Talyta Vespa faz uma avaliação profunda do projeto, com as modificações feitas após uma reunião que tive com dirigentes e especialistas, no dia 19, em Brasília.
Um dos pontos principais foi o acordo acertado que os clubes não serão mais obrigados a pagar impostos se não se optarem pelo formato empresarial, e aqueles que aderirem teriam uma tributação especial. Foi mantido o Refis (programa de refinanciamento fiscal) para os clubes que optarem por serem empresas. Pelas novas regras, os clubes poderão alongar a dívida, há um novo financiamento das dívidas fiscais dos clubes, substituindo o Profut que foi feito em 2015.
A reportagem também mostra exemplos dos clubes que se tornaram empresas e aponta as principais diferenças entre o projeto e a Sociedade Anônima (SAF).
A maior é em relação ao refinanciamento da dívida: o clube-empresa prevê facilitação no refinanciamento da dívida, enquanto a SAF, não. Pelo projeto que estamos formatando, os clubes podem alongar dívidas novamente e pagar menos no início, além de ter direito a um desconto de 50% dos juros. Em troca, aceitariam virar empresas e pagariam mais tributos, o que é visto com bons olhos pelo ministro Paulo Guedes.
Estamos acertando os últimos detalhes do projeto. A previsão é já apresentarmos o substitutivo em outubro, para que seja votado no Congresso e possa ser sancionado em novembro.