Quando a gestão da saúde vai mal, as pessoas morrem

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Hoje, fomos cobrar do Edmar Santos, secretário de estado de Saúde, iniciativas que estão sendo tomadas pelo estado para ajudar e suprir o município nesse momento de crise da saúde pública.

Recebemos dele o compromisso de trazer o ministro Mandetta, na segunda-feira, para uma reunião com os três entes: município, estado e governo federal, para amenizar a crise na saúde da cidade e fazerem ações conjuntas. E na quinta-feira apresentar esse plano de ação para a bancada federal e mais outras instituições.

Reiterei que a iniciativa é importante, mas não terá efeito porque é um problema sistêmico: não é apenas o atraso de salários de parte dos funcionários. É um problema de má gestão, é o desabastecimento dos hospitais, a falta de pessoal, a redução ano a ano de investimentos e gastos na área.

E não é só a população que está sofrendo, os indicadores estão mostrando que o problema da saúde na cidade é gravíssimo. Quando a gestão da saúde vai mal, as pessoas morrem.

Eu sou mais radical. Tenho pleiteado a decretação imediata do estado de calamidade, a montagem de um gabinete de crise com a participação de várias instituições para acompanhar as ações e estudar a possibilidade de uma intervenção na saúde do município. Se não for do governo federal, que seja do estado, para que possa afastar o comando atual, a exemplo do que foi feito pelo governo federal na segurança pública quando o exército assumiu.

Não adianta o governo federal colocar R$150 milhões porque vai ser dragado pela má incompetência e a má gestão e por todos os problemas que ocasionaram a crise que estamos vivendo hoje.

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