Gasto sem planejamento e até desnecessário

A cada dia fica mais que comprovado e evidente a ausência da necessidade  dos hospitais de campanha, que não ficaram prontos quando a população mais precisava.  Um alerta que dei desde o início da pandemia, quando visitei as unidades da rede pública de Saúde para fiscalizar o número de leitos.

Segundo o relatório do SUS com a taxa de ocupação dos leitos hospitalares, desde o dia 12 de junho que não há fila de espera para pacientes com Covid-19 na Central de Regulação.

O informativo mostra ainda que há, atualmente, 1.031 leitos livres na rede SUS aguardando pacientes, e 1.618 leitos impedidos por falta de recursos humanos ou insumos básicos.

O pior desempenho é do Hospital de Campanha do Riocentro, que dos 500 leitos prometidos não ocupou mais de 113. E custou cerca de R$200 milhões.

Já o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, que foi escolhido pelo Crivella para ser o hospital de referência para pacientes com Coronavírus, se mantém com 153 leitos livres, sendo 95 impedidos por RH ou insumos.

Os números falam por si. A construção dos hospitais de campanha foi um mau planejamento, uma falta de gestão e um desperdício com o dinheiro público que, infelizmente, custou muitas vidas.

Confira o relatório do SUS com as Taxas de Ocupação:

Hospitais de Campanha situação de hoje. (1)

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