CPI da Crise Fiscal do Estado do Rio de Janeiro

Li atentamente todo o material. É excelente e minucioso sob a perspectiva da receita, mas não há nenhuma vírgula, e nem medidas para redução ou controle da despesa pública. Uma pena! Essa é a linha que defende o deputado estadual Luiz Paulo, a quem eu respeito a coerência e dedicação, mas divirjo quanto ao enfoque. É também assim que pensa e conduz sua gestão o secretário Estadual de Fazenda, Luiz Claudio, e consequentemente, o governador Wilson Witzel: melhorar a receita, um pouco a tributária, muito de royalties e PE, e negociar algum crédito com a União, e assim, aguardar o crescimento, que sob essa perspectiva teria que ser de dois dígitos, pelo menos, para que ele comporte a despesa governamental. Hoje, é enorme, engessada (96% obrigatória), indexada, crescente e há alguns anos deficitária.

Para os três já fiz direta e pessoalmente a minha crítica. A economia do Rio não comporta o tamanho da sua máquina estatal. Grande, desigual e ineficiente! Detalhe: esse não é somente um erro do Estado do Rio, o Governo Federal faz a mesma coisa. Um aumenta seus restos a pagar e o outro, a dívida pública. Como resultado: investimento zero, crescimento pífio ou nenhum, desemprego, pobreza e desigualdade crescente.

Seguem os links do Relatório, D. O. e as Considerações Finais do Relatório

Relatorio Versão Final CPI _03 10_Recomendações_ConsideraçõesFinais

2019.10.14 – DO – RJ – Parte II – Ano 045 (XLV) – Nº 195 – Cortesia – Relatório Final da CPI da Crise Fiscal

Considerações finais

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