Sem o ajuste do RRF vamos virar um Estado-zumbi
Em 2017, o Rio estava em coma:
Serviços em colapso e servidores fazendo fila para receber cestas básicas.
Quando entrou no Regime de Recuperação Fiscal, foi para a UTI. Não teve nenhuma melhora, pelo contrário, teve até uma piora pela falta de disciplina na medicação. Com a pandemia, a situação se agravou: fomos entubados e estamos respirando por aparelhos.
Sem o ajuste do RRF, vamos virar um Estado-Zumbi. E as tristes cenas com servidores sem receber e caos dos serviços públicos, junto com a crise, e gerando ainda mais impactos para toda a Federação.
QUAL É A SOLUÇÃO?
O Rio só vai ter alguma chance de sair do fundo do poço com a aprovação do meu PLP101/2020, que, entre outras coisas, amplia o prazo do RRF para até dez anos. Caso contrário, o estado corre o sério risco de voltar ao cenário caótico de 2017.
O QUE ACONTECE SE O RRF NÃO FOR PRORROGADO?
O governo estadual, que já está endividado e sem ter dinheiro em caixa para pagar vencimentos do funcionalismo, vai ter que pagar a partir de janeiro, a parcela cheia da dívida que tem com a União.
Ou seja, vai ter que pagar uma prestação de R$2,8 bilhões. Esse valor é 36 vezes superior aos R$78,13 milhões que deveria honrar se renovasse o acordo.
NA PRÁTICA:
O Estado não vai ter dinheiro em caixa para pagar os servidores
Nem verba para a manutenção de serviços essenciais
Ou como arcar com pagamentos
E não vai ter crédito na praça
Isso tudo potencializado com uma pandemia!
LEIA A MATÉRIA QUE SAIU NO VALOR ECONÔMICO NA ÍNTEGRA
Rio vê como desnecessária renovação de regime fiscal _ Brasil _ Valor Econômico